terça-feira, 13 de novembro de 2007

A roxa mácula no linho, de quem não sabe beber o vinho! Ai... o vinho!




Publicada por à(s)

1 comentário:

Themis* disse...

"Outubro: mês do vinho, mês dos encontros e mês de descobertas"

Para ti de certeza que esse mês significou trabalho e dedicação artística, se este comentário esta aqui colocado é porque tem o seu próprio significado e tu chegarás a essa conclusão (afinal não és burro).
Esse quadro foi pintado na presença de uma musa inspiradora que abriu os teus olhos e elevou-te a mente. Modificou a tua forma de encarar o trabalho em loucas noites de pintura e de certeza tornou-as muito mais interessantes do que seriam à priori.
A infantilidade, as brincadeiras inocentes, as palavras mal ditas (que de malditas não tinham nada) foram de certo elementos enriquecedores para que essa obra fosse tão bela (incluindo a cabaça que uma certa pessoa teve o árduo trabalho de pintar).
O "sourire à l'envers" que tinhas, tornou-se num sorriso puro e de alegria plena que só se desgastava com as lembranças de algo que já cá não estava.
O facto de "aproveitarmos o tempo" com leveza e descontração transformou-se num combustível que alimentou a chama que te fez continuar mesmo com as tuas incertezas (infundadas) em relação à tua capacidade enquanto artista.
Mesmo estando preso numa crisálida de insegurança envolta de ramos e folhas outonais, a tua musa fez-te ver que a areia do tempo não se esgota e que a cada dia que passa as estações do ano ajudar-te-ão a sair dessa crisálida que te prende e priva-te de prazeres inéditos.
A tua libertação é como o desabrochar das flores na primavera com a explosão de cores que podemos ver nesse lenço por ti pintado. A tua libertação é algo que alimenta e fascina, tal como esse quadro quando visto com olhos de ver. As cores entram pelos olhos dentro e fazem a alma florescer. Há o misto de "sensações puras" e ligações incertas, porque afinal no teu "atelier" o tecto lembra as nuvens e eu "não cabo" em mim de extasia quando vejo a tua obra que por mim seria até obra-prima.

27 de novembro de 2007 às 19:36

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